segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Google mostra resultados em tempo real

* Artigo do site iConnect.

O Google anunciou ontem mudanças no modo que os celulares farão buscas na web, envolvendo conceitos de voz, tradução e localização. Além disso, a busca na web passa a ter resultados em tempo real, incluindo notícias e Twitter, por enquanto limitados ao inglês.

"Tivemos 33 inovações em busca apenas nos últimos 67 dias", disse Marissa Meyer, vice-presidente de buscas do Google. Nos celulares, a primeira novidade é o Google Voice Search compatível com o idioma japonês. Vic Gundotra, vice-presidente de engenharia do buscador, demonstrou o uso do serviço em um celular com sistema operacional Android. Primeiro, mostrou a busca por voz em chinês (disponível desde o mês passado) e depois em japonês, com a ajuda de um intérprete. A busca por voz permite trazer, quase com perfeição, resultados de termos ditados pelo usuário no smartphone.

A segunda inovação mostrada pelo Google hoje foi um serviço de tradução no celular com o uso de voz. Gundotra falou algumas frases em inglês, o celular "entendeu" e trouxe um resultado em espanhol instantes depois, lidos por uma voz robótica no telefone.

Na localização, as buscas no celular agora permitem sugestões de informações e locais próximos ao usuário, em um novo recurso chamado "Near Me Now", assim como mostrar lojas na busca de produtos que têm o item em estoque. Finalmente, o executivo mostrou uma nova versão do Google Maps para Android, disponível a partir de hoje no Android Market.

Gundotra também mostrou um aplicativo, ainda parte do Google Labs, que permite pesquisar informações de produtos baseado em fotos, o Google Googles ¿ o exemplo utilizado foi uma garrafa de vinho, e o executivo encontrou informações sobre aquele vinho específico.

Apesar dos lançamentos em celular, o grande anúncio do Google em buscas foi a integração de resultados em tempo real, com notícias e posts publicados no Twitter. "Relevância, relevância, relevância. É a chave para o sucesso em buscas e é o que temos feito até então", disse Amit Singhal, Google Fellow. Apesar de só funcionarem nas buscas em inglês por enquanto, os resultados em tempo real devem ser lançados em outros idiomas no primeiro trimestre de 2010.

No exemplo em tempo real, ele buscou por Obama e as notícias começaram a aparecer instantaneamente na página de resultados. Esse recurso de busca em tempo real já pode ser usado na web e em celulares com sistema operacional Android e iPhone. Além do Twitter, perfis públicos do Facebook e MySpace também serão integrados ao sistema de resultados em tempo real.

Fonte: Oficina da Net

Sistema biométrico reconhece identidade por traços do rosto

* Artigo do site iConnect.

Um novo sistema de biometria que reconhece as pessoas pelos traços mais destacados do rosto com uma precisão de até 95% pode se tornar um novo tipo de documento de identidade pessoal. Uma das vantagens do sistema é que ele não precisa da interação direta das pessoas com o equipamento, como ocorre com a identificação biométrica por impressão digital ou íris do olho.

A técnica, desenvolvida por uma equipe de cientistas espanhóis, promete reconhecer a identidade das pessoas quando elas colocam seu rosto diante de um sistema eletrônico de identificação. Os pesquisadores pretendem tornar o sistema uma realidade implantada em larga escala o mais breve possível.

A pesquisa em técnicas de biometria facial foi realizada por cientistas da Universidade Carlos III de Madri utilizando técnicas de reconhecimento baseadas nos traços do rosto, buscando identificar as diferenças que o rosto de uma pessoa apresenta em relação aos outros.

"A diferença entre o nosso trabalho e a maioria dos que aparecem neste campo é a ideia de modelos individualizados", indica um dos autores da investigação, o matemático David Delgado Gómez, do departamento de Estatísticas da Universidade Carlos III, que desenvolveu a pesquisa junto a pesquisadores da Universidade Pompeu Fabra, de Barcelona, e da Universidade Técnica da Dinamarca.

"Nosso objetivo é criar um modelo para cada pessoa que identifique as características mais marcantes de cada rosto, como uma espécie de DNA facial", explica.

Um sistema de biometria facial possui, normalmente, três componentes. Uma câmera que registra a imagem, um software que identifica fatores na imagem, como por exemplo a geometria do rosto (disposição dos olhos, nariz, boca, etc). E, por último, é necessário um sistema que seja capaz de classificar estes elementos para diferenciar as pessoas.

Segundo os pesquisadores, a parte mais complexa da pesquisa ocorreu quando foi preciso combinar a geometria e a textura do rosto. "Apenas com a informação geométrica, se obtiam classificações muito baixas, por isso combinamos esta informação com a textura para obter um modelo mais encorpado e criamos uma fórmula estatística para combiná-las com a qual obtivemos bons resultados", indicou Delgado Gómez.

Os principais problemas que ainda impedem a utilização do sistema em larga escala são a iluminação, que pode mudar a cor do rosto da pessoa, e a passagem do tempo, já que o envelhecimento provoca mudanças no seu rosto que podem enganar os classificadores do sistema.

Fonte: Terra Espanha

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Realidade Aumentada e Educação a distância. Dá certo?

* Artigo do site iConnect da Atena.

Se é verdade que as melhores tecnologias surgem na ficção, a Realidade Aumentada já nasce com uma apresentação invejável, pois pode ser percebida, por exemplo, na visão de robô de Arnold Schwarzenegger, em “O Exterminador do Futuro” (1984), e no “Homem de Ferro” (2008) de Robert Downey Jr. E tanta imaginação não demoraria a chegar à vida real, o que faz da Realidade Aumentada um dos campos mais vibrantes e promissores da Realidade Virtual.

Mas o que faz a Realidade Aumentada? Simples: é uma tecnologia que combina as imagens percebidas do mundo real com informações elaboradas na computação gráfica, criando uma nova percepção de realidade. E essa combinação só foi possível graças aos avanços nas tecnologias de reconhecimento de imagem e da própria computação gráfica, aliadas a sistemas de georreferência e ao surgimento de processadores mais poderosos, de telas mais finas e de câmeras mais leves e de alta resolução.

A tecnologia tem aberto diversas frentes de pesquisa. Uma delas é o estudo de interfaces. O engenheiro, doutor e professor Romero Tori tem se dedicado à pesquisa em inovações no Design de Interação usando Realidade Aumentada. “É um campo de pesquisas que se caracteriza pela multidisciplinaridade, pois combina conhecimentos de design com os de computação”, explica.

Tori, que atualmente orienta três estudantes de graduação em projetos de iniciação científica, tem trabalhos publicados sobre Realidade Aumentada em engenharia e em educação a distância.

Educação a distância

Uma vez que se perceba o alcance da Realidade Aumentada, é difícil encontrar um campo em que a tecnologia não possa ter uma contribuição decisiva. A educação a distância, por exemplo, é uma das áreas que pode ser beneficiada; especialmente agora, com a possibilidade de utilização de hardware, sistemas e componentes de baixo custo.

Um dos projetos que teve a participação de Tori, o VIDA, propõe o emprego da Realidade Aumentada na manipulação de corpos humanos em aulas de anatomia. Os sistemas, com interfaces avançadas, permitem que os alunos interajam com objetos 3D e simulem experiências reais. A vantagem é que os procedimentos podem ser repetidos inúmeras vezes, de diversas formas, tanto em cursos presenciais como a distância.

“Com a Realidade Aumentada é possível melhorar o envolvimento do aluno na educação a distância”, aposta Tori. “Pois eles poderão manipular os objetos no ar, como um holograma.” Seu trabalho consiste justamente em oferecer tais ambientes com base em equipamentos mais baratos.

“Equipar salas de aula com equipamentos que custam milhares de dólares por aluno pode ser inviável, mas acreditamos que é possível obter bons resultados usando técnicas 3D mais simples, usando até os óculos com lentes azuis e vermelhas para obter o efeito anaglifo”, explica.

Fonte: Oficina da Net

Chrome ganha extensões e versões para Mac e Linux

* Artigo retirado do site iConnect da Atena.

Após mais de um ano de espera, o Google liberou nesta terça-feira (8) o navegador Chrome para Mac e Linux. As extensões para o navegador - espécies de plugins (ou "add-ons", como no Firefox) - também foram oficialmente apresentadas, mas somente para usuários de Windows e de Linux. Todas as três novidades ainda se encontram em fase beta, mas já estavam disponíveis para desenvolvedores e usuários finais que ajudaram na finalização do software.

"Esperamos que as versões beta do Mac, Linux e as extensões sejam algumas das coisas na sua lista de desejos deste ano", disse Brian Rakowski, gerente de produtos do Google, em anúncio no blog da empresa. Mesmo como beta, as versões do browser para os sistemas operacionais prometem enfim alcançar usuários de outras plataformas concorrentes do OS da Microsoft.

Google Chrome para Mac

"Demorou mais do que queríamos, mas esperamos que tenha valido a pena", reitera Rakowski. O navegador tem como foco a velocidade, o design "limpo" com animações subliminares e efeitos para criar uma experiência mais coerente com o ambiente do OS X. Para quem tem um Mac e quer tentar a versão beta do browser, basta clicar aqui e instalar.

Google Chrome para Linux

Após muitos pedidos dentro do próprio Google, a empresa se viu obrigada a desenvolver uma versão do navegador para o sistema operacional de código livre. "Assim como o Google Chrome para Windows e Mac, focamos na velocidade, estabilidade e segurança, mas também quisemos um browser de alta performance que se integrasse bem com o ecossistema do Linux", disse o gerente de produtos. Para tanto, há suporte aos temas GTK, atualizações gerenciadas pelo sistema padrão de gerenciamento de pacotes e outras ferramentas naturais para quem utiliza o OS. Para baixar, clique aqui.

Extensões do Chrome para Windows e Linux

Disponível somente na versão beta do navegador, a possibilidade de adicionar novas funções ao Chrome o deixa mais perto da versatilidade do Firefox. Ferramentas úteis como um tradutor de páginas automático e avisos de novos e-mails no Gmail agora podem ser utilizados por qualquer um que tenha o browser no Windows ou Linux. São mais de 300 extensões na galeria, com promessa de serem disponibilizados para Mac em breve. É possível conferir as novidades clicando aqui.

Fonte: Oficina da Net


Microsoft testa novo buscador de pessoas

O EntityCube, ainda em fase experimental, busca e organiza informações sobre pessoas disponíveis na web.

Quando se faz uma busca com o nome de uma pessoa, o EntityCube devolve os resultados agrupados em seções: biografia, frases, atividades profissionais e citações. Mostra também um gráfico como volume de referências em redes sociais ao longo do tempo, além de uma lista de pessoas relacionadas. Isso vale para americanos famosos e outros não tão famosos. Mas fiz várias buscas com nomes de brasileiros e, em muitos casos, o EntityCube simplesmente mostra a página de resultados do Bing, em vez das informações agrupadas.

Um recurso que parece ser interessante, mas que não funcionou nos meus testes, é o Guanxi Map. Trata-se de um mapa de relacionamentos construído em Silverligh. Tem opções de mostrar relações pessoais ou acadêmicas. O nome Guanxi é uma referência ao conjunto de regras de relacionamento interpessoal da sociedade chinesa. Infelizmente, não consegui visualizar o Guanxi Map. Quando tentava, uma animação na tela indicava que o mapa estava sendo carregado, mas ele se recusava a aparecer.

O serviço tem uma versão em chinês, o Renlifang. Além disso, a tecnologia presente nele também é usada em outros serviços da Microsoft, como o Libra Academic Search e o Bing Shopping.


* Artigo retirado do site iConnect da Atena.



sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Um novo blogquest na rede

Foi criado o meu primeiro blogquest. Este trabalho foi realizado com a estudante Andréia Helena.

Link: http://webdesigner-umaprofissodesucesso.blogspot.com/

Sobre a maior base de conhecimento compartilhado da internet A Wikipédia, WebQuest é uma metodologia de pesquisa orientada da Web, em que quase todos os recursos utilizados são provenientes da mesma. Foi proposta pelo Professor Bernie Dodge, da Universidade de São Diego, em 1995.

Para desenvolver uma WebQuest é necessário criar um site que pode ser construído com um editor de HTML, serviço de blog ou até mesmo com um editor de texto que possa ser salvo como página da Web.

Uma WebQuest tem a seguinte estrutura:

  • Introdução
  • Tarefa
  • Processo
  • Recursos
  • Avaliação
  • Conclusão

Dado tratar-se de um trabalho essencialmente educativo e é frequente acrescentar ainda sugestões e orientações para o professor.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Planejando a tarefa da webquest

Tópico: Webdesign – Uma profissão de sucesso
Público Alvo: Alunos do curso profissionalizante de Webdesign
Questões Guias/essenciais:
Fase 1:
Reúna as Peças.
Pensem sobre o seu tópico. Em cada um dos espaços que seguem, dêem respostas para algumas das questões propostas. Elas (suas respostas) irão constituir a matéria prima para seu trabalho na fase 2.
Populações
Histórias
Que conjunto de coisas, pessoas, instituições relevantes etc integram o seu tópico?
Internet, design, sites, softwares, pesquisas, criatividade, insight, webdesigners, mercado de trabalho.
Que histórias há sobre o tópico? (Experiências pessoais, mitos, lendas, fatos da vida, anedotas)
Criação do Comitê Gestor da Internet. Reconhecimento do Webdesign como profissão. Desenvolvimento de softwares que facilitam o trabalho do profissional. Criação da Web 2.0. Padronização através da empresa W3C.
Eventos
Discordâncias
Que importantes eventos estão associados com este tópico e merecem ser conhecidos?
MacWorld. Encontro de Design e Tecnologia Digital (EDTED).
Que assuntos neste tópico estão cercados por discordâncias?
Há mercado de trabalho para o profissional de Webdesign? O valor da criação de sites é muito caro?


Escolhas
Princípios
Que tipos de escolha e decisões importantes estão associadas com este tópico?
É melhor trabalhar como free lancer ou contratado numa empresa de Webdesign?
Que relações importantes de semelhança ou causa-e-efeito existem neste tópico?
roblemas
Complexidades
Que exemplos de problemas a serem resolvidos podemos listar neste tópico?
Preparar o profissional para o mercado de trabalho. Escolher quais conteúdos técnicos estudar para ser um bom profissional.
Quais são algumas das dificuldades para se entender certas idéias e sistemas no âmbito deste tópico.
Fase 2:
Gerem Possíveis Tarefas.
Agora é hora do brainstorm. Usem as notas que vocês acabaram de reunir como matéria prima para ajudá-los a pensar possibilidades de respostas para as questões acima. Sejam criativos... não façam um plano definitivo ainda (isto fica para a fase 3). O objetivo nesta fase é reunir a maior quantidade possível de idéias com as quais vocês possam trabalhar.
Respondam as questões à esquerda rascunhando idéias na coluna da direita.
Vocês podem pedir a seus alunos a recriação de alguns eventos importantes na forma de uma reportagem jornalística, um documentário de TV, uma peça de teatro?




Vocês podem solicitar aos alunos uma compilação de itens importantes para uma base de dados? A edição de um livro de endereços de pessoas ou lugares importantes? Um calendário de eventos significativos? Uma coleção de histórias, piadas, receitas, conselhos?




Se existir uma compilação de dados a respeito de um certo povo, ou eventos, ou instituições, vocês podem pedir aos alunos para que estes façam algumas generalizações sobre os dados, ou procurem padrões?




Algum profissional que trabalha com o tema age como um detetive? Vocês podem recriar um mistério ou quebra-cabeças que levará os alunos a experimentarem o processo de resolver problemas?




Há algum produto que seus alunos podem planejar? Algum processo que eles podem criar?




Vocês podem pedir a seus alunos que eles tomem decisões, escolham entre alternivas concorrentes, ordenem dados?




Os seus alunos podem pegar as informações deste tópico e convertê-las em algo completamente diferente, como um poema, uma pintura um fluxograma?




Os seus alunos podem assumir papéis de pessoas com diferentes crenças ou interesses e que devem chegar a algum grau de consenso?




Os seus alunos conseguem criar e explicar uma metáfora para alguma coisa complexa?




Seus alunos conseguem fazer algo novo combinando velhas coisas de modo original?




Há previsões que seus alunos possam fazer? Hipóteses que eles possam testar?




Vocês podem pedir a seus alunos para que eles assumam o modo de pensar de outros, criando um diário pessoal ficcional? Eles podem representar alguém e defender pontos de vistas que este alguém defenderia?




Há alguma forma de comunicação (escrita,oral, multimidia) utilizada na vida real por profissionais envolvidos com o tema e que seus alunos possam reproduzir?

Há pessoas que possam ser entrevistadas pelos alunos?

Seus alunos podem assumir a tarefa de tentar mudar a opinião de alguém? De quem?
Recriar o EDTED.










Criar um livro de endereços de empresas em todo o Brasil que contratam profissionais de Webdesign.









Criar uma coleção de panfletos de todos os eventos relacionados à profissão de Webdesign no estado?








Colocar os alunos numa situação de exame de vários sites para descobrir quais têm mais acesso e por quê e quais possuem menos acesso por parte dos usuários.





Criar um site completo falando sobre a profissão?




Escolher qual é a melhor empresa para se trabalhar?






Criar um banner de site sobre a profissão de Webdesign?











Os alunos podem criar um site sobre o assunto.
Os alunos podem entrevistar webdesigners que já atuam na área.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Analisando webquests

Blogquest escolhido: Rumos da poesia e da prosa modernas no Brasil.

Este blogquest me chamou atenção, pois, além de seguir o padrão de um webquest, o autor propõe um assunto pouco explorado no Brasil. Outro motivo pela escolha é em relação a organização dos conteúdos e padronização de textos, imagens e links. Outro aspecto importante é a visibilidade dos links para navegação e acesso rápido. Em outras palavras, com esse nível de detalhamento e preocupação do autor, o blogquest torna uma ótima ferramenta de interação com os alunos.

O que é uma webquest ou blogquest?

Visite a página http://www.viabilizanet.com.br/material.htm e saiba mais.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A Pesquisa da Escola




Autor: Davi Marski
Tema do Texto: Ética do Conhecimento e a Cópia de Trabalhos Escolares (ou sobre a avaliação acadêmica por meio de trabalhos escolares)
Posição em relação ao texto: Nós concordamos e vivenciamos muito isso desde a época em que estávamos no Ensino Fundamental. Realmente os professores passam muitos trabalhos principalmente sem um objetivo específico. Nós enquanto professores acabamos por repetir esses mesmos atos. Isso é algo que realmente não deve acontecer. Acreditamos que este texto deve ser lido por todos os professores para que possam se conscientizar a respeito.


Por que os alunos copiam e colam os trabalhos escolares?

Uma grande falha na educação como um todo é a orientação para a elaboração de trabalhos. Muitos alunos copiam e colam informações da internet em seus trabalhos sem nenhuma estruturação de tópicos ou análise dos dados capturados na web. Essa falha no sistema de ensino é resultado do pouco incentivo do governo para as escolas, o difícil diálogo entre as escolas, alunos e seus pais e por último o mal preparo de professores para ministrar mais interativas. Segundo Marski, o professor fica feliz pois é fácil e cômodo avaliar um aluno por meio de “trabalhos”, os pais ficam felizes pois os seus amados filhos são “bons alunos” e “tiram boas notas” e por fim, os próprios alunos ficam felizes com “suas boas notas em seus trabalhos”, por “passar de ano” e finalmente, por conseguirem tudo isso com tanta “esperteza”. O autor defende a tese que as avaliações são o melhor método para avaliar um aluno. Nós discordamos por outra lado, o melhor método de avaliar um aluno é fazer com que ele pense, pense para a sociedade e para o proposito geral do trabalho pesquisado. Entretanto, o que vemos nas escolas e nas universidades são professores mal preparados e sem tempo, e para suprir essas graves falhas, eles passam vários trabalhos sem nenhum planejamento e não orientam de forma adequada os alunos, que por sua vez, talvez por não saber os assuntos pesquisados copiam informações da web e colam em seus trabalhos.

Isso acontecia antigamente?
Antigamente, o método de copiar e colar era feito pelos alunos, porém, em menor escala. Pois, como não existia a internet, os alunos pesquisavam seus trabalhos em livros e, muitos destes assuntos pesquisados era de difícil acessibilidade. Por outro lado, os alunos copiavam da mesma forma, porém copiavam dos livros para seus cadernos, o que hoje é o famoso CTRL+C e CTRL+V.

Copiar tem algum valor?
Copiar tem muito valor, pois é preciso copiar e trabalhar o conteúdo de forma a aprender com o mesmo e acrescentar novas idéias ao tema pesquisado e copiado. Conforme, explicamos só tem valor se você souber fazer críticas àquilo que você copia. Em outras palavras, é preciso ler bastante sobre o tema pesquisado e fazer referências que comprovem essa sua pesquisa.

O professor pode mudar isso?
O professor é aquele que tem o papel fundamental para mudança dessa cultura. É justamente o professor quem pode mudar sua postura, não passando apenas o trabalho para o aluno copiar, mas ler, interpretar e reconstituir esse conhecimento. O professor pode utilizar recursos interessantes, como a webquest, que permite que o aluno reflita sobre o conteúdo pesquisado e não apenas copie. Mas para isso, é necessário muita organização e planejamento por parte do professor.

Como orientar alunos a fazerem uma pesquisa?
A Webquest é uma forma interessante de orientar alunos a fazerem uma pesquisa. Com a Webquest, é possível planejar e direcionar a pesquisa dos alunos, dessa forma, eles terão que ler e aprender o conteúdo a ser visto e utilizado na atividade que deverá ser desenvolvida. Dessa forma, não será apenas uma pesquisa, mas uma construção de conhecimento.

Como avaliar?
A melhor forma de avaliar o aluno é desenvolvendo atividades que permitam que ele utilize seu raciocínio para construir seu conhecimento. Após a criação da atividade por parte do aluno, é possível questioná-lo sobre como foi a experiência do aluno ao criar a atividade e o que ele realmente aprendeu com isso. Trabalhos de pesquisas aleatórias realmente não são a melhor forma de avaliar o aluno.

Obs.: Pesquisa realizada com a Andréia Helena.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Melhorando a pesquisa na Internet

Atividade: Criar um sistema Wiki com a ajuda do Professor e publicar assuntos sobre Tecnologia pesquisados na Internet.

Desenvolvimento: Incentivar os docentes a buscarem informações na internet de forma dinâmica, ou seja, o professor deve dividir a turma em pequenos grupos.

  • Grupo de coleta de dados;
  • Grupo de análise dos dados;
  • Grupo de construção de artigos sobre os temas pesquisados;
  • Grupo de publicação dos artigos;
  • Grupo de revisão dos artigos.

Para cada assunto pesquisado, as equipes devem se alternar, ou seja, todos devem passar pelas 5 etapas de pesquisa e de construção do raciocínio sobre o assunto principal da pesquisa.

Os alunos devem colocar a referência dos temas pesquisados na publicação do artigo e também cada grupo deverá apresentar as facilidades e dificuldades da pesquisa para a turma. Em outras palavras, os alunos devem mostrar os recursos que foram usados para a pesquisa, o modo ou lugar (es) mais fácil (eis) para fazer a pesquisa e também os meios mais críticos ou com informações incorretos sobre o tema proposto.

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